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Anatel fecha Rádio ligada à família Marinho por irregularidades

  A manhã desta sexta-feira, 5 de dezembro, trouxe um episódio crítico para o setor de comunicação em Caxias. A Anatel realizou uma operação...



 

A manhã desta sexta-feira, 5 de dezembro, trouxe um episódio crítico para o setor de comunicação em Caxias. A Anatel realizou uma operação que resultou no fechamento completo da Rádio Sistema Veneza FM 102,3, após constatar que a emissora operava sem qualquer autorização oficial, caracterizando serviço clandestino de radiodifusão.

Durante a inspeção, os agentes identificaram não apenas a falta de outorga, mas também um detalhe ainda mais alarmante: o CNPJ utilizado pela rádio não consta em nenhum registro oficial. Diante dessas irregularidades, os transmissores foram lacrados e a emissora teve suas atividades interrompidas imediatamente.

Histórico de irregularidades

Esta não é a primeira vez que o endereço da rádio entra no radar da Anatel. O local já havia sido fiscalizado anteriormente e recebeu determinações formais para encerrar as transmissões. Segundo os fiscais, no entanto, a emissora voltou a operar mesmo após as proibições, desrespeitando a legislação e retomando o sinal de forma clandestina.

Ligação com a família Marinho

Relatos de moradores apontam que a rádio estaria sob influência do ex-prefeito de Caxias, Paulo Marinho. A família já esteve envolvida em outros episódios polêmicos relacionados a concessões e serviços no município.


Casos anteriores acendem alerta

Não é a primeira ocorrência envolvendo empresas ligadas ao grupo. Em outro episódio, a CEMAR registrou prejuízo superior a R$ 1 milhão em razão de uma empresa vinculada à família Marinho, o que levou à suspensão do fornecimento de energia e ao uso de geradores para manter o funcionamento.

Consequências e riscos

Com a interdição, a Veneza FM permanecerá fora do ar até que regularize sua situação — caso consiga. Se insistir em operar irregularmente, poderá sofrer penalidades ainda mais rígidas, conforme prevê a legislação federal.

A Anatel destaca que transmissões clandestinas colocam em risco o espectro de rádio, podendo gerar interferências em serviços essenciais e até em comunicações de emergência.
Ou seja, não se trata apenas de um problema administrativo, mas de uma ameaça real à segurança e ao bom funcionamento de serviços públicos.


Fonte: Destaque do Maranhão

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