Estudo mostra que maioria tem renda de até um salário mínimo e aponta regiões com maior demanda por novas unidades Joel Rodrigues/Agência ...
Estudo mostra que maioria tem renda de até um salário mínimo e aponta regiões com maior demanda por novas unidades
Joel Rodrigues/Agência Brasília |
Uma pesquisa conduzida pela Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes-DF) revelou o perfil dos usuários dos restaurantes comunitários do DF, além de identificar quais regiões administrativas demonstram maior demanda por novas unidades. O levantamento ouviu 4.349 frequentadores em 16 das 16 unidades em funcionamento e forneceu informações estratégicas para o planejamento da política pública de segurança alimentar.
De acordo com os dados, 78,5% dos entrevistados têm renda de até um salário mínimo, sendo que 53% se encontram em situação de vulnerabilidade social e 30% estão em situação de rua. Além disso, 35% dos usuários afirmaram frequentar os restaurantes diariamente.
Entre os frequentadores, 56% são homens e 44% mulheres. A faixa etária predominante é de 30 a 59 anos (55,4%), seguida de jovens de 18 a 29 anos (24,1%) e idosos com mais de 60 anos (16,5%). O estudo também revelou que 94% dos usuários frequentam o restaurante da própria região administrativa, destacando a importância da localização para a efetividade do serviço.
A pesquisa apontou ainda as regiões com maior demanda por novas unidades. Ceilândia lidera o ranking, seguida por Sol Nascente/Pôr do Sol, Samambaia, Recanto das Emas, São Sebastião, Riacho Fundo II, Arniqueira, Itapoã e Estrutural. Os dados servirão de base para a elaboração de novos projetos de implantação e expansão do programa.
A rede de restaurantes comunitários do DF serve diariamente cerca de 22 mil refeições a R$ 1, com subsídio do GDF. Em 2023, foram servidas mais de 5,4 milhões de refeições, o que representou um investimento de mais de R$ 73 milhões por parte do governo.
Com informações de Agência Brasília
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